A verdadeira vida real.

Cresces e vais aprendendo a viver na “verdadeira vida real”, no começo vais estranhar. Natural? Talvez sim, mais não vais entender nada, parece que tudo que aprendeste dentro das quatro paredes de casa, sobre moral, o que é certo e o que é errado, algo que imaginas ver só em televisão, acontece fora das quatro paredes seguras (até certo ponto) de sua casa.
Por exemplo, você imagina que garotas se respeitam, preservem seu corpo, mas isso não acontece; as garotas estão se tornando pior que os garotos, aquela conversa de que o malvado é sempre o homem, esta saindo da história, vê sim homens que são inocentes, que caiem nas trapaças de uma mulher. Sim, aquela história de que a mulher é sempre a mocinha da história, não é mais a que está sempre certa, agora tanto os homens, quanto as mulheres, estão no mesmo barco.
Outra cena que você não vai ver só em televisão, a mulher “que de santa não tem nada” , aquele tipo que vai atrás de homem casado, que querem uma relação só por uma noite. Com certeza seus pais não lhe ensinaram isso, não é mesmo? Mas isso acontece, o pior e incrivelmente ridículo é que elas ainda pedem para apanhar, gostam disso, são masoquistas, sim meus caros isto real.
Portanto, não acredite no mundo perfeitinho, que o problema está somente na violência, ou na drogas e aquele monte de informação que você vê pela televisão, em jornais, propagandas de conscientização, em programas que mostram a “verdadeira vida real”. O problema está também na falta de respeito próprio, na falta de moral, de respeitar aquilo que lhe ensinaram, de pensar antes de agir, de respeitar os sentimentos de outra pessoa, de ser um humano racional, não uma pessoa de pura ignorância.