-Rochele Alves

terça-feira, 15 de outubro de 2013


Noite.

"E mais uma noite que eu me apaixono mais um pouco. Mais uma noite em que a sensação da barba dele no meu pescoço se torna indispensável. Mais uma noite em que contar quantos sorrisos ele dá se torna a matemática mais usada por mim. Mais uma rara madrugada em que durmo com a respiração dele na minha orelha. Mais uma noite que percebo como eu estou encrencada me apaixonando por esse cara desse jeito, e mesmo assim, a única coisa que consigo fazer, é segurar a mão dele com mais força."

Piazza, Rochele.
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sábado, 12 de outubro de 2013


comparações.

Criar coragem, para o simples fato, de te ver chegar.
E quando você me pergunta: - O que vai ser? Não sei te dizer.
Mas, eu creio, se fazes comparações, e elas até sem encaixam, você já deveria saber a resposta.
Vontade boa, de te ver sorrir, de te ver chegar, passou.
E você solta sua gargalhada e diz: - Anita, uma rebelde sem causa.
Vou ter que sorrir, com essa.


Piazza, Rochele.
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quinta-feira, 10 de outubro de 2013


Paulo Leminski: AMOR BASTANTE

quando eu vi você
tive uma idéia brilhante
foi como se eu olhasse
de dentro de um diamante
e meu olho ganhasse
mil faces num só instante

basta um instante
e você tem amor bastante


(...)
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terça-feira, 8 de outubro de 2013


pensamento.

Pensamento, voa longe.
Penso em você.
Fujo, medo de te encontrar, o que acontece, é que quero arriscar

Ai você me diz, com a cara mais lavada do mundo
Tá na hora, de enfrentar.

Piazza, Rochele.

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domingo, 6 de outubro de 2013


E isso basta.


O que eu sinto por você, nem eu sei dizer, só é uma sensação boa, daquelas que nós nunca queremos que acabe, desejamos que ela seja eterna. Que não esfrie, que não mude, que não acabe. Que se torne amor, e só. Que tenhamos longas DRs e mais longas sejam nossas reconciliações, que enlouquecemos um ao outro, e continuamos a sorrir. E, que se for pra haver brigas, que sejam finalizadas com uma cama suada, com corpos molhados e beijos, muitos beijos. Beijos na nuca, beijo nas pernas, beijo nas mãos, beijo na boca, beijo na bochecha, muitos beijos. Que o sofá seja pequeno, mas o suficiente, pra servir eu e tu agarrados, que as jantas terminem com vinho, que a leveza permaneça. e que seja mais que eterno. Que aja sintonia. Que ajam diferenças. Que aja loucuras. Que aja amor. E pra mim, isso tudo basta.


@rocheleac
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quinta-feira, 3 de outubro de 2013


Filosofando a vida;

Acredito que viemos ao mundo, com um propósito, o de melhorar nossa alma, de aprender mais. 

É ótimo o que aprende as coisas sem errar, mas tenho a opinião de que se tornará mais sábio, o que provar dos dois lados da moeda, o que descobrir o certo, depois de ter feito o errado, e fazer de novo, pra sentir o sabor de acertar também. 
Errar dói, e não dói pouco, dói muito. Errar machuca, errar faz chorar, errar é torturante, é maldoso, agonia, dá raiva. Mas nada melhor, do que acertar depois de errar, nada melhor que a dor passar, que o machucado se cicatrizar, de parar de chorar, para começar a sorrir
Nada melhor, do que o sabor do aprendizado. Hoje está difícil, eu sorrio e faço melhorar. Parada nada se resolve, olhando nada se resolve, eu vou é arriscar. Tudo que vem fácil, vai fácil, se não soubermos valorizar a oportunidade.
E no meio do caminho, viver sozinho não rola, bom mesmo, é aprender todo mundo, junto!


Piazza, Rochele.
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quarta-feira, 2 de outubro de 2013


in memorian;

Eu ainda ouço Love In The Afternoon do Legião Urbanam e ainda sofro com o impacto que ela me causa. Pra mim foi cedo, cedo demais. Eu ainda me pergunto, como tudo aconteceu, por que tudo isso aconteceu?
Eu sofro com a falta que a minha avó me faz, Eu tava relendo pela décima A culpa é das estrelas, e sim, eu choro, choro por que queria ter feito muita coisa antes, choro de arrependimento pelo que não fiz e pelo que fiz, choro de raiva da capacidade do ser humano de não fazer o seu serviço corretamente, choro por que amar lembranças é bem difícil, choro por que aceitar que você se foi é difícil. Sim, eu tô cuidando da minha saúde, e também estou tomando café pela manhã, sim eu sei, que temos que fazer o que o nosso coração manda, e quais mais conselhos você tinha pra me dar?
Perder alguém é difícil, perder quem a gente ama, é mais difícil ainda. Querer teu abraço e não ter é bem mais difícil, eu penso em ti todos os dias, com meu coração, e não vou dizer que suportei já, eu sou fraca, sou teimosa né, mas agora minha teimosia de nada adianta.

''eu aprendi a ter tudo que sempre quis
Só não aprendi a perder
E eu, que tive um começo feliz
Do resto eu não sei dizer

Lembro das tardes que passamos juntos
Não é sempre, mas eu sei
Que você está bem agora

Só que este ano o verão acabou
Cedo demais''

volta pra mim, minha vózinha, me deixa te dar um beijo, só mais um vez :(
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E se eu morresse...


Eu estava lendo os textos do Gregorio Duvivier no site da Folha de S.Paulo, e achei um com o título de Se eu morresse..., e eu curti, como curto todos os textos dele, porém resolvi reescrever o texto, com a minha versão. 

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Se eu atravessasse a rua agora, eu morria atropelado por aquele carro preto. Era bom que eu não precisava entregar os trabalhos da semana. Mas ia ser um drama fodido.

O dono do carro preto ia ficar bem puto. Depois ia ficar bem mal. Depois ia ficar bem puto, de novo, porque ele tava dirigindo certo, eu que me joguei na frente, achei que ia dar tempo. E o carro preto ia ficar bem estraçalhado. Dei uma engordada que ia ser fatal pro carro preto. O dono do carro preto ia sair me xingando, só depois ia perceber que eu já morri.

Aí ele ia ficar mal de novo. As pessoas iam ficar putas com ele, porque ninguém fica puto com quem já morreu. Mas eu tava dirigindo certo, ele ia dizer. Talvez alguém me reconhecesse: esse guria faz umas fotos legais e posta na internet. Talvez virasse uma comoção.

Alguns amigos iriam publicar uma homenagem no facebook, as minhas amigas talvez fizessem uma camiseta com a minha melhor foto e uma mensagem bonita e emocionante (se bem que eu prefiro canecas).

Talvez eu virasse nome de rua. A rua em que eu morri. As pessoas iam achar suspeito. Iam pensar: essa daí se jogou na frente do carro só pra virar nome de rua.

Ou, talvez, no máximo, uma plaquinha: aqui morreu Rochele Alves, que fotografava, escrevia uns textos legais, e cozinhava bem, tinha um sorriso bonito, que poucos notavam.


Não. Melhor não atravessar, não. Por enquanto, morrer não tá valendo muito a pena pra mim. Nota mental: fazer alguma coisa que preste. Puta que o pariu, tenho que entregar os trabalhos da semana.
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quarta-feira, 25 de setembro de 2013



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Daquilo que era amizade
Virou-se amor
Ninguém entendeu da onde
Mas virou

Pra que lugar eu vou
Pra que lugar devo ir
Você foi pra longe,
Longe demais de mim
E eu não sorri

Não sorri por que sofri
Você pode voltar
E se você ficar
Não posso chorar

Eu quero, seu jeito
De fazer amor
Quero seu jeito.

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sábado, 21 de setembro de 2013


confissões;

Vou eu me confessar
Para um blog bobão
Num fase difícil
Quase sendo devorada
Por um dragão.

Me sentindo
Confusa.

Piazza, Rochele.
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quinta-feira, 12 de setembro de 2013


Romance.


Quando pequenos, ignoramos o fato de que as pessoas são diferentes e procuramos por semelhanças, estamos sempre às voltas com crianças que se parecem conosco, nem que seja no gosto pra geléia com pão na hora do recreio. Na adolescência é igual, porém quando adultos, a coisa fica um pouco complicada, não dá mais para escolher as pessoas que entrarão em nossas vidas, elas simplesmente acontecem, mesmo que à primeita vista, as diferenças sejam gritantes.
E foi assim, na faculdade, que a Aline aconteceu na minha vida. Presbiteriana, nunca tinha beijado e vai se casar virgem. Eu achava tudo isso uma bobagem, mas era linda a forma como ela tinha fé e usava calça Skinny e saia bandage. Pronto, achei minha semelhança, ficamos amigas e ainda somos. Ela sempre ria com os causos que eu contava sobre minha solterice e dizia:
- Ai Jacke, conta mais. Eu preciso saber tudo. Como é?
E eu contava, e ríamos até perder o folêgo.
Então, não mais que de repente, a Aline conheceu alguém e foi à vez dela me contar, aliás, não só a mim, mas a meia dúzia de mulheres que ouviam atentas uma história real sobre um homem quase em extinção.
Durante semanas ele deixou depoimentos na página pessoal dela, contando um pouco sobre sua vida, seus gostos, sua história. A banda preferida, o prato preferido, o filme preferido. Depois estrategicamente ele sumiu, e reapareceu com torpedos de boa noite. No primeiro encontro ele abriu a porta do carro, ela riu, ficou sem jeito, não sabia o que fazer. Pudera, hoje em dia é tão raro encontrar um homem que abra a porta do carro. Após um mês de encontros, eles ainda não haviam se beijado. Ficaram próximos, riam juntos, tinham afinidades e a quimica era fortíssima, mas nada de beijo. A Aline me contava que estava a ponto de agarrar o moço e desconsertada me pedia dicas de como pedir um beijo, sem pedir.
- Como se faz? – Ela dizia. E eu, dava as dicas:
- Fala pertinho, olhando nos olhos, beija no canto de boca, abraça forte.
Mas no outro dia nada. Ela não tinha coragem de dar o primeiro passo e ficava confusa com os sinais emitidos por ele. Chegava a sonhar, imaginava o gosto que teria. Eis que um belo dia, enquanto andavam e conversavam sobre música, ele lhe deu um beijo de tirar o folêgo, os pensamenos e a alma. Pronto. Xeque-mate.
É nessas horas que nós, mulheres que não imaginamos um primeiro encontro sem beijo ou muitos encontros sem sexo, começamos a refletir sobre o andar da carroagem. Hoje as coisas acontecem tão mecanicamente, que certas atitudes parecem distantes, impossíveis e amadoras. O beijo é rápido e logo passa a masturbação mútua, que rapidinho vira estimulação oral e bem, caso não saibam, vocês já estão fazendo sexo. Depois vem o dia seguinte e a ligação que fingimos não esperar, mas que já nos acostumamos a não receber. E logo partimos para outra. Até mesmo quando as coisas dão certo, passamos meses sem saber se estamos ou não em um relacionamento. Tentamos decifrar sinais, sofremos por antecipação. Consumimos conteúdo sobre como entender a mente masculina, como esperar pacientemente e não encher as bolas do cara para que ele sinta saudades e resolva ficar por livre e espontânea vontade, e geralmente por causa deste hábito, aceitamos tudo o que vier, na esperança de que amanhã, caso vire um relacionamento, tudo melhore. Dane-se a não ligação, o não compromisso, a amizade que permaneceria intacta no matter what. Dane-se, afinal, se eu disser que me importo, ele saberá, todos saberão e o rótulo de carente virá à galope.
Não queremos compromissos! (será?), o que não significa que desistimos dos nossos sentidos, do frio na espinha, de um desejo incontrolável ou ainda, do romance. Sim, é possível ainda ser cortejada, desejada e minunciosamente conquistada. A pergunta é, será que eu preciso mudar de religião para ter um pouco de romance? será que o sexo hoje é tão banalizado que estragou qualquer perpespectiva de um romance? Ou melhor, até quando eu tenho que fingir que não me importo e que qualquer coisa serve?
Porque sinceramente, não serve não.
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terça-feira, 3 de setembro de 2013


E hoje, eu pensei, você até tinha razão, por reclamar, que eu nunca escrevi nada pra ti.
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quinta-feira, 9 de maio de 2013


Somos tão jovens: Um gás.

Sabe aquela sensação de "eu queria estar ali"? Foi o que eu senti o filme inteiro, ali naquela história  vivendo aquele momento. Desde de mais nova, sempre tive uma paixão pela Legião Urbana, e pelo seu vocalista Renato Russo, nunca vi ninguém falar tanta verdade, sem medo de represálias, preconceitos e castigos. Renato Russo era assim na minha visão, ele era aberto, era sincero, tentava abrir os olhos da humanidade para o caos que estava se formando, e que todos assistiam, sem fazer nada. Me senti meio que voltando a minha adolescência rebelde, em que eu dizia tudo, sem medo de nada. Na qual eu ficava horas e horas sentada no meu quarto escrevendo, escrevendo e escrevendo, tudo que eu achava certo, tudo que eu me incomodava, e com o tempo a sociedade foi engolindo minha rebeldia, a minha opinião, fazendo que ela ficasse só nas conversas entre amigos, regadas de vinho ou cerveja, infelizmente, a sociedade moldou como eu agiria perante certas situações. Ver o filme, foi como voltar ao passado, cada música e cena que passava, eu me sentia mais recuperada ao que eu almejava um dia. Faz, quatro dias que estou planejando escrever algo, exatamente quatro dias, e me arrependi fielmente por não ter levado um caderninho e uma caneta, e ir escrevendo todas as coisas que me vinham a cabeça durante o filme.O que eu posso dizer? Percebi o que estava errado, o ponto e a vírgula que estava faltando, percebi que você pode agradar a sociedade, sendo vocês mesmo. Fico feliz em poder ter assistido o filme, ter sentido o que eu senti, na fase em que eu estava, na qual precisa de um impulso, e ninguém melhor para dar impulso a alguém, que o grande poeta Renato Russo.

Uma decepção? Não ter vivido aquela história.


Rochele.
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quinta-feira, 25 de abril de 2013


Sociedade.

Sociedade fresca e preconceituosa. Sociedade que julga e tediosa.. Sociedade monótoma e mentirosa.
Hoje em dia, algumas das pessoas que pregam as palavras escritas na bíblia, são as mesmas que criticam o próximo, julgam a vida alheia, e excluem os diferentes. São os mesmos que roubam, teimam e estragam a sociedade. Hoje em dia, as pessoas se preocupam mais em seguir o padrão imposto pela sociedade (a mesma que descrevi acima), do que viver a sua vida, se sentir bem e percorrer o caminho dos seus planos. Que dó. Quando se ligarem, estarão numa vida que não é sua, usando uma roupa que nem acham legal, com um corpo que não lhe fazem felizes, num trabalho que não te satisfaz, com pessoas que nem sabem direito quem são. Exagero? Não, realidade. E para piorar, temos que achar bom, se algum dia, esse tipo de pessoas, acordarem, para quem sabe viveram uma vida sua, com roupas que gostam, com um corpo que gosta, com um trabalho que te satisfaça, com pessoas ao redor que você conheça algo mais além do sobrenome dela e da marca de roupa preferida.
Mas, graças a deus que existe o outro lado de uma sociedade.
Sociedade madura e verdadeira. Sociedade que ajuda e anima. Sociedade que abraça e acredita.
Que, hoje em dia, são algumas pessoas que querem ajudar o próximo, que acreditam em Deus sobre todas as coisas, e faz dos mandamentos dele, do ensinamento por ele passado, uma maneira de por em prática ajudando o próximo, respeitando cor, credo e classe, porém, não fazendo disso um empecilho para a pessoa fazer parte de sua sociedade de maneira normal. Pessoas que não se preocupam se é havaianas ou ipanema, ou se foi fabricado na China. Estou falando de pessoas, que acreditam nas coisas do coração, pessoas que amam, pessoas que sorriem, pessoas que abraçam, pessoas que sorriem de verdade, e choram também, pessoas que dão gargalhada, falam alto, pessoas que sussurram, também, pessoas de verdade. Pessoas que trabalham no que gostam, que fazem o que amam, e faz para ficar bem feito. Pessoas que conhecem os que o cercam de corpo, alma e coração, pessoas que dizem bom dia, por que quer que você tenha mesmo um bom dia, não só por educação, pessoas que perguntam tudo bem? por que quer saber mesmo se está tudo bem. Pessoas que vivem a vida, que expressão sua opinião, melhor ainda, pessoas que formam opiniões, e gostam de conversar, pessoas humanas.

Qual sociedade você quer ficar?

bjbj
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sexta-feira, 19 de abril de 2013


Paciência, um bem necessário!

Arnaldo Jabor

Ah! Se vendessem paciência nas farmácias e supermercados... Muita gente iria gastar boa parte do salário nessa mercadoria tão rara hoje em dia.
Por muito pouco a madame que parece uma "lady" solta palavrões e berros que lembram as antigas "trabalhadoras do cais"... E o bem comportado executivo?
O "cavalheiro" se transforma numa "besta selvagem" no trânsito que ele mesmo ajuda a tumultuar...
Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha é um tormento, o jeito do chefe é demais para sua cabeça, a esposa virou uma chata, o marido uma "mala sem alça". Aquela velha amiga uma "alça sem mala", o emprego uma tortura, a escola uma chatice.
O cinema se arrasta, o teatro nem pensar, até o passeio virou novela.
Outro dia, vi um jovem reclamando que o banco dele pela internet estava demorando a dar o saldo, eu me lembrei da fila dos bancos e balancei a cabeça, inconformado...
Vi uma moça abrindo um e-mail com um texto maravilhoso e ela deletou sem sequer ler o título, dizendo que era longo demais.
Pobres de nós, meninos e meninas sem paciência, sem tempo para a vida, sem tempo para Deus.
A paciência está em falta no mercado, e pelo jeito, a paciência sintética dos calmantes está cada vez mais em alta.
Pergunte para alguém, que você saiba que é "ansioso demais" onde ele quer chegar?
Qual é a finalidade de sua vida?
Surpreenda-se com a falta de metas, com o vago de sua resposta.
E você? Onde você quer chegar?
Está correndo tanto para quê?
Por quem?
Seu coração vai agüentar?
Se você morrer hoje de infarto agudo do miocárdio o mundo vai parar?
A empresa que você trabalha vai acabar?
As pessoas que você ama vão parar?
Será que você conseguiu ler até aqui?
Respire... Acalme-se...
O mundo está apenas na sua primeira volta e, com certeza, no final do dia
vai completar o seu giro ao redor do sol, com ou sem a sua paciência...

Genteeeee, textinho bom hein?
Reflitam, reflitam, reflitam :D

bj e boa sexta!
Rô ;)
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quarta-feira, 10 de abril de 2013


#PensamentoDoDia

“É loucura odiar todas as rosas porque uma te espetou. Entregar todos os teus sonhos porque um deles não se realizou, perder a fé em todas as orações porque uma não foi atendida, desistir de todos os esforços porque um deles fracassou. É loucura condenar todas as amizades porque uma te traiu, descrer de todo amor porque um deles te foi infiel. É loucura jogar fora todas as chances de ser feliz porque uma tentativa não deu certo. Espero que na tua caminhada não cometas estas loucuras. Lembrando que sempre há uma outra chance, uma outra amizade, um outro amor, uma nova força. Para todo fim, um recomeço.”
— O Pequeno Príncipe. 


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quinta-feira, 4 de abril de 2013


Festa de casamento, será?

Mega-pura-casal minhas inspirações. Depois do final de semana de pascoa e aquele pedido "não quero chocolates, quero aquele jogo de copos lindo que vi lá naquele lugar, ou aquele tapete vermelho divino e assim vai, fica a pergunta: Festa de casamento, vale a pena?

Não é que eu não ache lindo, até acho, muito fofo, divino, maravilhoso, se eu pudesse faria. Isso mesmo, se eu pudesse, tivesse dinheiro sobrando, e metas cumpridas, eu faria mesmo. Só para juntar as pessoas que eu amo numa noite só, e comemorar minha felicidade.
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segunda-feira, 1 de abril de 2013


Independência a dois - Saindo da casa dos pais.


Estar no trabalho com a preocupação do que a mãe fez para o almoço? Acabou.

Agora a preocupação é o que farei para o almoço, ou tenho que estender a roupa que deixei lavando antes de sair de casa, recolher as que estão no varalzinho já, fazer um montinho, para passar ( e de tanto esse montinho só aumentar, foram todas para o guarda roupa, e só se passar a roupa na hora de sair) e dobrar e guardar e usar e começar tudo novamente. A 2 anos que levamos (oficialmente) a vida de casados, mas morar atras da sogra era mais simples ( em termos), afinal eu não pagava IPTU. Mas, eu não sai da casa da minha mãe, para ir para outra casa de mãe. Eu sai da casa da minha mãe e encarei várias responsabilidades, eu fazia tudo e mais um pouco que toda mulher casada faz.

Sair de casa, para morar com o namorado, não foi bem o que a mamãe sonhou para a filhinha mais nova dela, muito menos o que a filhinha mais nova dela havia planejado para si. Felizmente, a vida não toma muitas vezes o rumo dos nossos planos, como toda mulher teimosa que a vida é, ela segue o que bem entende, e foi assim que começou o momento em que o coração juntamente com a vida tomavam suas próprias decisões. Mas, eu não me arrependo não, diria com todo prazer, foi umas das decisões mais lindas e arriscada que eu já tomei, afinal, eu não tomei a decisão de ter filhos. 

Então, voltando ao estágio 1 ainda de um casamento, resolvi compartilhar com vocês, um paragrafo do que li no Blog Casal Sem Vergonha, falando sobre quase  o mesmo assunto.

"E tem ainda outro porém – se antes muita gente só saía de casa na hora de casar, hoje o costume se ampliou, desta vez para morar com o namorado, com ou sem papel passado. E aí chega o momento lindo e maravilhoso – tão romântico quanto você sempre sonhou – de decidir quem vai lavar a louça. Ou, nossa, muito pior: quem vai lavar o banheiro. Porque casar é lindo (e é lindo mesmo, a coisa mais linda que eu já fiz nestes meus 25 anos de existência), mas é necessária uma boa dose de abnegação diante de um zilhão de coisas. E cerca de metade dessas coisas está relacionada à convivência diária. Acredite, ouvi falar de registros de brigas homéricas por que ele errou na marca do detergente. É possível. Quanta gente diz que amor nenhum sobrevive à faxina do apartamento!"

Verdade minha gente, tudo verdade, desde a parte do "casar é lindo" até a parte "brigar por causa da marca errada do detergente". Acontece minha gente, entre quatro paredes do seu próprio canto, tudo acontece.

Voltando ao meu casamento, e os 2 anos morando juntos e as aventuras do dia-á-dia. Como havia dito, nós moramos muito tempo atras da casa da minha sogra, num puxadinho, bem bonzinho, mas a necessidade do próprio canto, da verdadeira independência e liberdade, gritava. Então, ai fomos nós, dois jovens de 20 e 21 anos, resolvemos ter a própria conta de luz, o nosso próprio IPTU. É muito bom, mas não nego é complicado, mobiliar o apartamento é complicado, lavar roupa na mão até comprar a máquina de lavar, é complicado, ter sua própria internet é muito bom, aproveitar o domingo agarradinhos na cama, levantando só para fazer a pipoca para ver o filme, o brigadeiro, o miojo, é muito bom, sair a hora que tu quiser, é muito bom. Tem muitas outras coisas que é complicado e muito bom, mas não teria graça eu lhe alertar sobre tudo e não deixar você descobrir os próprios temores e prazeres.

Mas, lhe digo ter o próprio canto é muito bom, as responsabilidades vem, mas os prazeres também, a satisfação pessoal é prazerosa e o desenvolvimento humano é inacreditável. Porém não se iluda, ele sempre vai deixar a toalha molhada encima da cama, do sofá, em outros milhões de lugares, menos no varalzinho para secar, não tente espernear, gritar, brigar e se iludir que você vai mudar isso, por que é da natureza do homem, acho que eles pensam que a toalha no varal não fica muito bem. Sério.

Portanto, estamos nos nossos seis meses e lá vai pedrada, morando no nosso próprio apartamento, eu amo cozinhar, cuidar das roupinhas dele, dormir agarradinho todos os dias, acordar cedo para ir trabalhar. Não é nenhum monstro de sete cabeças minha gente. O verdadeiro monstro é ter 30 anos e viver embaixo da saia da mamãe, com medo de viver!

Beijos
Rô.




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quinta-feira, 28 de março de 2013


sensações;

Eita, que semana. É complicado sentir, o que eu estou sentindo. Uma sensação do nada, de não poder fazer nada. Ela se foi, como é a lei da vida. Foi de uma maneira difícil, e para mim, na hora errada, eu queria que os meus filhos a conhecesse, eu queria muita coisa ainda, eu quero mais, muito mais. Mas, nessa vontade incontrolável (e normal do ser humano)  de querer sempre mais, alguns momentos se passaram, quase que intocáveis  e eu nem os vivi direito, nem os curti. E agora não dá mais, é inevitável não sentir o peito apertado, e não chorar. Choro mesmo, choro para afastar os pensamentos, choro para afogar as magoas, choro para aliviar a dor, quase como se fosse um calmante, choro até cansar, choro para tentar matar a saudade, choro para dormir e sonhar, um sonho bom, um sensação de que ela ainda está aqui. Com a primeira, eu era muito pequena, mas já doeu. Na segunda, eu perdi o chão, foi um pedaço de mim que levaram embora, algo que eu tinha como muito minha e demorou para cair a ficha, na terceira foi rápido, foi chocante, foi a sensação de não ter feito nada, PUTA QUE PARIU, EU NÃO FIZ NADA! E todas as três, a sensação de que elas ainda estão aqui, mas cadê elas? Eu não posso vê-las, mas sinto-as com o meu coração. Pena, não poder voltar e parar no tempo, pena que a vida das pessoas que a gente ama são iguais as de qualquer outras, elas também acabam do nada. Não vou te dizer, que consigo levar a minha vida normal, nem que não consigo. Eu continuo como dá, como é para ser, numa rotina, e esperar que aos poucos as coisas vão encontrando um lugar novo para se alojarem. E rezando, para que ninguém mais se vá.


Rochele A.
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terça-feira, 15 de janeiro de 2013


#ComoUmCamaleão

Eu cresci, amadureci, envelheci e não aprendi algumas coisas na vida... Entre elas, a lidar com os momentos de perdas, seja lá do que for. 
Mas a vida não poupa ninguém e assim fui perdendo coisas, porque perder não depende de mim... Perdi as minhas idades, algumas felicidades, algumas pessoas queridas, amores que eram para sempre, perdi até saúde por sofrer por bobagem. 
Já até me perdi de mim mesma.. Confesso, perder não é fácil para mim... Não sei chorar e na perda a dor da minha alma borbulha em minhas veias até me sufocar. Por sorte, nunca perdi a memória, mas nos momentos das perdas, como não gosto de reviver histórias para não entregar a dor o troféu da vitória, aprendi a virar camaleão.
Eu sou um camaleão e mudo de cor.
Tenho esse jeito meio esquisito só pra esconder a minha dor. Se a tristeza tenta me fazer chorar, sufoco o meu grito, finjo um sorriso para que minhas palavras não se façam em movimentos bruscos e os meus sentimentos não me atropelem. Não gosto de me machucar, odeio machucar alguém. Sou camaleão. Levanto a cabeça e deixo o corpo preso nas paredes. Busco o sol às avessas. Se tenho medo, mudo de lugar , fico quieta até o medo passar. E nesse meu coração disparado, que vive atropelado pelos sonhos e a razão, a loucura tem o seu cativo lugar e me inventa mil razões para eu continuar a caminhar.
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