Uma garota. Feliz!

Minha alegria foi conquistada aos poucos, num sonho que fui cultivando, que lutei pra conseguir. Não me arrependo, pois hoje estou feliz, muito mais do que qualquer dia estive. Não existe mais aquela dúvida, nem a obsessão, é bom. Incrivelmente, lindo!
Não se deve ter medo de estar perdendo algo, se tenho medo, logo penso "se eu perder, paciência, ao menos não vou ficar na dúvida de como seria". Aos poucos vou abrindo espaços, me doando por inteira para este momento, para esta alegria indescritível. Costumo acreditar no que estou sentindo, e agora não vai ser diferente em relação há isto. Tudo, tudo que vivi, que vivo, que viverei, vai valer a pena, as lágrimas, as risadas, o passado, o presente, o futuro, o esquecido, o lembrado, o planejado, o conquistado.
Não devesse desistir no primeiro obstáculo, devesse lutar se você quer isso realmente. Sim, eu sou só uma adolescente de dezessete anos, sou uma sonhadora, mas é por sonhar que tive os momentos mais belos, por sonhar e lutar para conquistá-los, por não ficar parada, por acreditar no que eu sinto, no que eu penso, sim, houve às vezes que "quebrei a cara", que chorei, mas até nestes momentos eu aprendi. Não me arrependo de ter lutado pelos meus sonhos, meus pensamentos, meus objetivos. Mas admito que me arrependo, por muitas das vezes que lutei, não ter pensando um pouco mais, não ter sido um pouco mais racional, ter sido muito infantil, se em algumas dessas vezes eu tive agido assim, se eu tivesse um pouco mais de calma, não teria evitado muitas lágrimas, muitas magoas. Porém, faz parte da vida, e o importante é que eu aprendi e estou feliz. Muito.

Melodia

Estes atos furtivos
Fazem eu me sentir em uma aventura
Uma aventura segura
Que me dá certeza do amanhã.
Depois de tantas lágrimas
Apareceu está alegria inexplicável
Toda a simplicidade do teu jeito
A tua risada que não me deixa embravecer
A tua maneira de me entender
Tu me encantas por inteiro!
Ah, como me fazes bem.
Traduziria em uma melodia
Esse momento;
Do mais complicado,
Até mesmo aquilo que me dá medo
Ao mais simples dia,
O agradável beijo, o aconchegante abraço
A melodia, do mais belo sentimento.

Medo.

Medo, faz parte? Tem-se medo de se machucar, se magoar, de chorar, de sofrer. Quando eu era criança tinha medo de escuro,de ficar sozinha, de cair da bicicleta. Tinha medo de estranhos, de fantasmas, de levar injeção, tive medo na hora de tirar os pontos da "costura" do braço. Não deixava minha mãe dormir só de medo que ela morresse, tinha medo que alguém me roubasse dela.
Hoje, ainda tenho medos, inclusive alguns desses, do escuro, de perder minha mãe, de injeção. Com o tempo vieram mais alguns, tenho medo de morrer, de perder as pessoas que amo, de não passar no vestibular, de "dar branco" na hora, tive medo na hora de escolher que opção de curso botaria na inscrição do vestibular, alguns nós enfrentamos, outros nós escondemos.
Tenho medo de não saber agir, de errar, de perder, de não agradar, de doer, de chorar, de sofrer. Apesar de me sentir segura, da confiança que tenho, o medo ganha vantagem sobre tudo. Os piores medos, para mim, são os que nunca são enfrentados, os que nos tormentam diariamente.

Julia.

Sim, ela é algo que ninguém nunca vai entender por completo.
Por isso pode dizer com certeza, nós somos muito parecidas.
Lágrimas, sorrisos, brigas, piadas...
Tudo faz parte, de uma relação indescrítivel.
É amizade, gente.
É alegria, é proteção, é ciúme.
É algo que nunca ninguém vai conseguir descrever por completo.
É agradável quando estou com ela.
Escutar Legião Urbana, comer brigadeiros.
Que dure daqui até eternidade.
Está amizade, doce e complicada!

Terceiro Turismo Zero Um.

Já tão próximo do fim e de um novo começo, é impossível disfarçar que apesar de tudo haverá saudades. Brigas, pirraças, piadinhas, apelidos, risadas, colas, por o nome de quem não fez no trabalho, empresta a tarefa para o outro copiar, são acontecimentos indispensáveis nesta fase da vida, são lembranças de escola.
Jamais esqueceremos aquele passeio para o Maracajá no 1° ano, que ficou um diz-não-me-disse de se sairíamos ás 08:30h ou ás 09:30h, tendo que três alunos pegarem táxi para ir, Ou aquele “Roteiro Turístico AMESC”, onde passamos pelas furnas em Sombrio, fizemos aquela bendita trilha (na chuva) em Jacinto Machado para chegar em uma cachoeira, incrivelmente bela, mas a professora Naracélia não deixou eu e o Marlon tomar banho. Ah, coitado do Luiz que toda vez que ia ajudar alguém quase se “matava”, primeiro o banco do ônibus na tentativa de ajudar eu e a Liliana, depois na cachoeira foi ajudar a professora e levou um tombo, tadinho. Depois um piquenique num lugar que fazia cachaça, saímos de lá bem felizes. Para acabar o roteiro fomos tomar um café colonial em São João do Sul na Dipasa, era “o café”. E assim seguiu, vários passeios turísticos por causa do curso de Turismo,fizemos um intercâmbio com os alunos de Imbituba, fomos para os Cânions, visitamos Ilhas, e assim seguiu outros passeios, todos com alguma lembrança inesquecível.
Está chegando enfim então a era de acordar cedo para ir para à escola, ficar conversando na aula, ir pro recreio, ao fim as tarefas, provas, trabalhos e ect. Está chegando ao fim a era de chegar em casa ao meio-dia, almoçar, às vezes ficar no computador a tarde, ou ir pro Café Central tomar suco, ou ir passear no calçadão, ir para aula duas vezes por semana a tarde.
Agora cada um vai pro seu lado, vai seguir um caminho, escolher o que vai querer fazer. Mas jamais esqueceremos das Tias da limpeza, em especial daquela que queria que nós aprendesse a voar para não pisar no piso molhado. Jamais esqueceremos dos guardinhas, das meninas do Apoio :D hahaha . Jamais esquecermos da Celina “ neh ow”, do Tainha e sua careca, das aulinhas da Sandrinha, das penetratinhas da Maria Goreti, da pós e suas histórias da Cris “Zentii”, dos sermões da Beatriz “ primeiro se preocupem em passar, depois em roupas da formatura”, das piadas e músicas do Rogério, da matemática do Armando “Senhorita”, do espanhol da Edi, da Greyce e da Ana Paula, das maluquices da Kikuchi, inclusive da suas aulas de sexologia (caramba, 18 cm, uahsuheishieh), da informática do Vicente gatão “ meninas não sentem no chão, eu não deixo minha filha sentar no chão”, das aulas de Turismo da Nara “ gente, gente atenção em mim, foco aqui. Caramba gente, todo mundo ficou quieto...”, jamais esqueceremos da Denise “ se eu quiser eu faço” ou da Jussara bem maluquinha na física, nem esquecermos das aulas de sociologa da Karen e suas histórias de aeromoça, jamais esqueceremos do Karl Marx, eu especialmente jamais esquecerei dos conselhos e conversas com ela, jamais esqueceremos da Sociologia do Turismo com o Rodrigo, ou até do “tec, tec. Mal- educados é pouco para vocês.” do Valentim, do Rafael e suas aulas de Educação Física.
Tudo, mas tudo mesmo vai ser eternamente lembrado. São histórias, lembranças para contar para os nossos filhos ou netos. É, o tão sonhado final de ano está chegando, a formatura está chegando, o fim de era de escola, de colegiais está chegando ao final, agora é um novo começo, uma nova etapa. Fica a todos então: Boa Sorte e Tudo de Bom!