-Rochele Alves

terça-feira, 15 de outubro de 2013


Noite.

"E mais uma noite que eu me apaixono mais um pouco. Mais uma noite em que a sensação da barba dele no meu pescoço se torna indispensável. Mais uma noite em que contar quantos sorrisos ele dá se torna a matemática mais usada por mim. Mais uma rara madrugada em que durmo com a respiração dele na minha orelha. Mais uma noite que percebo como eu estou encrencada me apaixonando por esse cara desse jeito, e mesmo assim, a única coisa que consigo fazer, é segurar a mão dele com mais força."

Piazza, Rochele.
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sábado, 12 de outubro de 2013


comparações.

Criar coragem, para o simples fato, de te ver chegar.
E quando você me pergunta: - O que vai ser? Não sei te dizer.
Mas, eu creio, se fazes comparações, e elas até sem encaixam, você já deveria saber a resposta.
Vontade boa, de te ver sorrir, de te ver chegar, passou.
E você solta sua gargalhada e diz: - Anita, uma rebelde sem causa.
Vou ter que sorrir, com essa.


Piazza, Rochele.
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quinta-feira, 10 de outubro de 2013


Paulo Leminski: AMOR BASTANTE

quando eu vi você
tive uma idéia brilhante
foi como se eu olhasse
de dentro de um diamante
e meu olho ganhasse
mil faces num só instante

basta um instante
e você tem amor bastante


(...)
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terça-feira, 8 de outubro de 2013


pensamento.

Pensamento, voa longe.
Penso em você.
Fujo, medo de te encontrar, o que acontece, é que quero arriscar

Ai você me diz, com a cara mais lavada do mundo
Tá na hora, de enfrentar.

Piazza, Rochele.

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domingo, 6 de outubro de 2013


E isso basta.


O que eu sinto por você, nem eu sei dizer, só é uma sensação boa, daquelas que nós nunca queremos que acabe, desejamos que ela seja eterna. Que não esfrie, que não mude, que não acabe. Que se torne amor, e só. Que tenhamos longas DRs e mais longas sejam nossas reconciliações, que enlouquecemos um ao outro, e continuamos a sorrir. E, que se for pra haver brigas, que sejam finalizadas com uma cama suada, com corpos molhados e beijos, muitos beijos. Beijos na nuca, beijo nas pernas, beijo nas mãos, beijo na boca, beijo na bochecha, muitos beijos. Que o sofá seja pequeno, mas o suficiente, pra servir eu e tu agarrados, que as jantas terminem com vinho, que a leveza permaneça. e que seja mais que eterno. Que aja sintonia. Que ajam diferenças. Que aja loucuras. Que aja amor. E pra mim, isso tudo basta.


@rocheleac
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quinta-feira, 3 de outubro de 2013


Filosofando a vida;

Acredito que viemos ao mundo, com um propósito, o de melhorar nossa alma, de aprender mais. 

É ótimo o que aprende as coisas sem errar, mas tenho a opinião de que se tornará mais sábio, o que provar dos dois lados da moeda, o que descobrir o certo, depois de ter feito o errado, e fazer de novo, pra sentir o sabor de acertar também. 
Errar dói, e não dói pouco, dói muito. Errar machuca, errar faz chorar, errar é torturante, é maldoso, agonia, dá raiva. Mas nada melhor, do que acertar depois de errar, nada melhor que a dor passar, que o machucado se cicatrizar, de parar de chorar, para começar a sorrir
Nada melhor, do que o sabor do aprendizado. Hoje está difícil, eu sorrio e faço melhorar. Parada nada se resolve, olhando nada se resolve, eu vou é arriscar. Tudo que vem fácil, vai fácil, se não soubermos valorizar a oportunidade.
E no meio do caminho, viver sozinho não rola, bom mesmo, é aprender todo mundo, junto!


Piazza, Rochele.
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quarta-feira, 2 de outubro de 2013


in memorian;

Eu ainda ouço Love In The Afternoon do Legião Urbanam e ainda sofro com o impacto que ela me causa. Pra mim foi cedo, cedo demais. Eu ainda me pergunto, como tudo aconteceu, por que tudo isso aconteceu?
Eu sofro com a falta que a minha avó me faz, Eu tava relendo pela décima A culpa é das estrelas, e sim, eu choro, choro por que queria ter feito muita coisa antes, choro de arrependimento pelo que não fiz e pelo que fiz, choro de raiva da capacidade do ser humano de não fazer o seu serviço corretamente, choro por que amar lembranças é bem difícil, choro por que aceitar que você se foi é difícil. Sim, eu tô cuidando da minha saúde, e também estou tomando café pela manhã, sim eu sei, que temos que fazer o que o nosso coração manda, e quais mais conselhos você tinha pra me dar?
Perder alguém é difícil, perder quem a gente ama, é mais difícil ainda. Querer teu abraço e não ter é bem mais difícil, eu penso em ti todos os dias, com meu coração, e não vou dizer que suportei já, eu sou fraca, sou teimosa né, mas agora minha teimosia de nada adianta.

''eu aprendi a ter tudo que sempre quis
Só não aprendi a perder
E eu, que tive um começo feliz
Do resto eu não sei dizer

Lembro das tardes que passamos juntos
Não é sempre, mas eu sei
Que você está bem agora

Só que este ano o verão acabou
Cedo demais''

volta pra mim, minha vózinha, me deixa te dar um beijo, só mais um vez :(
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E se eu morresse...


Eu estava lendo os textos do Gregorio Duvivier no site da Folha de S.Paulo, e achei um com o título de Se eu morresse..., e eu curti, como curto todos os textos dele, porém resolvi reescrever o texto, com a minha versão. 

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Se eu atravessasse a rua agora, eu morria atropelado por aquele carro preto. Era bom que eu não precisava entregar os trabalhos da semana. Mas ia ser um drama fodido.

O dono do carro preto ia ficar bem puto. Depois ia ficar bem mal. Depois ia ficar bem puto, de novo, porque ele tava dirigindo certo, eu que me joguei na frente, achei que ia dar tempo. E o carro preto ia ficar bem estraçalhado. Dei uma engordada que ia ser fatal pro carro preto. O dono do carro preto ia sair me xingando, só depois ia perceber que eu já morri.

Aí ele ia ficar mal de novo. As pessoas iam ficar putas com ele, porque ninguém fica puto com quem já morreu. Mas eu tava dirigindo certo, ele ia dizer. Talvez alguém me reconhecesse: esse guria faz umas fotos legais e posta na internet. Talvez virasse uma comoção.

Alguns amigos iriam publicar uma homenagem no facebook, as minhas amigas talvez fizessem uma camiseta com a minha melhor foto e uma mensagem bonita e emocionante (se bem que eu prefiro canecas).

Talvez eu virasse nome de rua. A rua em que eu morri. As pessoas iam achar suspeito. Iam pensar: essa daí se jogou na frente do carro só pra virar nome de rua.

Ou, talvez, no máximo, uma plaquinha: aqui morreu Rochele Alves, que fotografava, escrevia uns textos legais, e cozinhava bem, tinha um sorriso bonito, que poucos notavam.


Não. Melhor não atravessar, não. Por enquanto, morrer não tá valendo muito a pena pra mim. Nota mental: fazer alguma coisa que preste. Puta que o pariu, tenho que entregar os trabalhos da semana.
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